LOGISTICA E BRASIL
A seca na região amazônica foi destaque no relatório sobre o clima da América Latina, publicado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), como um dos eventos extremos mais críticos de 2024
Da Redação
28/07/2025 - segunda às 19h00
De acordo com as projeções, situações como essa irão se tornar mais frequentes e devem exigir respostas logísticas mais ágeis, flexíveis e sustentáveis.
A pior seca do Rio Negro, que banha Manaus, aconteceu em 2024, em 121 anos de medição. Na ocasião, a cota do rio chegou ao patamar de 12,66 metros de profundidade, nível insuficiente para a atracação de navios de cabotagem e de longo curso que chegam pela costa brasileira e entram pela foz do rio Amazonas. A cota mínima do rio deve estar em 18 metros, levando em conta o calado dos navios e a margem de segurança exigida.
Diante da falta de insumos e da dificuldade para escoar os produtos finais, o resultado foi um custo de cerca de R$ 1,4 bilhão de custos excessivos para as indústrias, segundo estimativa do Centro de Indústria do Estado do Amazonas. Uma das soluções adotadas foi a utilização de píer flutuante e balsas. Os píeres têm sido cruciais para garantir o transporte de cargas porque têm capacidade para movimentar navios de diferentes portes, permitindo a transferência de cargas para balsas de menor calado.
Com o cenário desafiador de baixa dos rios e falta de navegabilidade na região, a Costa Brasil - operador de Transporte Multimodal (OTM) líder na cabotagem fracionada, está focada neste ano em oferecer soluções para que seus clientes e parceiros se preparem para esse período.
"Sabemos que 2025 está sendo um ano desafiador para o Norte do país, pois são esperadas temperaturas acima da média. Atenta a esse problema da região, a Costa Brasil oferece como soluções, a multimodalidade na sua essência para o escoamento de produtos, ou seja, via linhas férrea, rodoviária, aérea e navios de cabotagem. Além disso, recomendamos a antecipação de demandas e o fortalecimento de estoques", afirma Adamo Bayer, Head de Trade e Marketing da Costa Brasil.
"Com a falta de chuvas, o preço dos alimentos sobe e o transporte pode aumentar até 50% para o escoamento da produção. Todas essas soluções são para que não se forme um gargalo para os clientes e consequentemente para o consumidor também na época de estiagem. Estamos preparados para atender a cadeia como um todo. Consideramos todas as rotas nesta região, trabalhamos com parceiros estratégicos que não afetem nossos serviços, e que possam atender os clientes com excelência", complementa Adamo.
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