Brasil
Plataforma de filmes e séries, começou a passar propagandas mesmo para aqueles que já pagam pelo serviço
Pedro Juvenal
12/05/2025 - segunda às 13h57
No começo do mês de abril, a famosa plataforma de streaming “Prime Video” começou a exibir propagandas durante a exibição de séries e filmes. A decisão irritou diversos consumidores que já assinavam o serviço há anos e nunca imaginaram ter que pagar mais por algo que antes era tido como o mínimo.
Após a implementação dessa ferramenta, a Amazon (empresa dona do streaming) recebeu diversas críticas sobre suas escolhas e estratégias com o serviço no Brasil, críticas essas que dessa vez se tornaram ações judiciais. A Ação Civil Pública, feita após as polêmicas sobre a decisão da empresa, declarou que, ao inserir esses anúncios, houve uma "alteração unilateral do contrato em vigor" por parte da empresa norte-americana.
Basicamente, essa liminar pede que o streaming pare de exibir essas propagandas e que haja um esclarecimento, diferenciando contratos antigos e novos. Sendo assim, aqueles que assinaram o serviço quando o mesmo não exibia os anúncios, devem continuar tendo acesso à plataforma sem serem obrigados a assisti-los. Alguns dos pontos da liminar são:
- Para os contratos antigos, que não vejam mais propagandas, preço seja mantido (R$ 19,90/mês) e que ofereça canal para esclarecer soluções relacionadas ao assunto.
- Para os contratos novos, informar quantidade, duração e frequência de anúncios. Além disso, oferece a opção de assinar com ou sem anúncio.
A empresa tem 15 dias, a partir de quando a liminar foi expedida (7 de maio), para interromper a exibição desses anúncios. Caso escolha ignorar a decisão jurídica, a Amazon terá que pagar uma multa de 50 mil reais por dia (limitado a 3 milhões de reais).
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