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ECONOMIA

Cidadania europeia abre portas para startups brasileiras conquistarem o mercado internacional

Para o advogado Fábio Gioppo - especialista em Direito Internacional e de Imigração e cidadania europeias, a dupla cidadania pode ser entendida como um facilitador de  grandes oportunidades. 

Da Redação

15/09/2025 - segunda às 18h00

Além do acesso facilitado aos mercados internacionais, a dupla cidadania permite atuar e circular por  todos os países da União Europeia, sem barreiras burocráticas - Divulgação

A dupla nacionalidade europeia amplia a possibilidade de morar, estudar, trabalhar e, até mesmo, empreender na Europa. Considerando o cenário promissor, startups brasileiras migram para o exterior a fim de facilitar trocas comerciais, buscar a globalização entre colaboradores e o contato com novas tendências de negócios.  

Segundo o Observatório Sebrae Startups, o Brasil conta com mais de 20 mil empresas ativas e 16,2% estão em crescimento. Outro dado que chama a atenção é a abertura de filiais no exterior. A pesquisa analisou 84 startups que participaram do Web Summit Lisboa em 2022 e 2023, e revelou que 46% das empresas investiram na expansão internacional, principalmente em países como Portugal e Estados Unidos. 

Para o advogado Fábio Gioppo - especialista em Direito Internacional e de Imigração e cidadania europeias, a dupla cidadania pode ser entendida como um facilitador de  grandes oportunidades. 

“O passaporte europeu garante aos empresários a chance de construir e consolidar a sua carreira no exterior. Fato é que, para empreender e instituir uma empresa fora do Brasil, é imprescindível estar legalizado no país, bem como entender as leis estrangeiras”, explica Gioppo.

Além do acesso facilitado aos mercados internacionais, a dupla cidadania permite atuar e circular por  todos os países da União Europeia, sem barreiras burocráticas. Há também facilidade em entrar nos Estados Unidos pelo programa ESTA (Electronic System for Travel Authorization, Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem em português) pelos EUA. 

O especialista destaca as demais vantagens:“Os investidores internacionais veem como positivo a dupla cidadania como um fator positivo, pois representa uma estabilidade jurídica que prevê a facilidade de permanência no exterior. Alguns países oferecem benefícios fiscais e tributários às empresas, bem como programas de inovação e  aceleração do crescimento”, conclui.

 

 

 

 

 

Cris Barboza

 

 

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