IBGE
Dados do IBGE reforçam a urgência de políticas públicas de inclusão social e direitos humanos, alerta o Defensor Público André Naves
Da Redação
28/05/2025 - quarta às 15h10
André Naves é Defensor Público Federal - Arquivo Pessoal
O Brasil tem hoje 14,4 milhões de pessoas com deficiência, segundo dados preliminares do Censo 2022 divulgados pelo IBGE. O número representa 6,7% da população e acende um alerta sobre a necessidade de fortalecer as políticas públicas, a inclusão social e a garantia de direitos fundamentais para essa parcela da sociedade.
Para o Defensor Público Federal André Naves, especialista em Direitos Humanos, Inclusão Social e Economia Política, os dados são contundentes: "A inclusão não é uma pauta periférica. É um pilar da justiça social e do desenvolvimento econômico sustentável. Sem políticas públicas efetivas, mantemos milhões de brasileiros à margem", afirma.
Entre os dados revelados, destaca-se que a deficiência visual é a mais comum (3,4%), seguida da deficiência motora (2,2%). O impacto é ainda mais expressivo entre os idosos: 19,8% das pessoas com 60 anos ou mais possuem algum tipo de deficiência. Além disso, a desigualdade de gênero é evidente — 8,4% das mulheres têm deficiência, contra 4,7% dos homens. "Transformar estatísticas em políticas públicas baseadas em evidências é dever do Estado. Precisamos ampliar ações em acessibilidade, educação inclusiva, saúde, trabalho e combate à desigualdade estrutural", enfatiza André Naves.
Os dados do Censo 2022 reforçam a necessidade de um compromisso social sério, especialmente em um país onde o envelhecimento populacional tende a aumentar a prevalência de pessoas com deficiência. A Defensoria Pública da União segue atuando para que esses cidadãos tenham seus direitos plenamente garantidos.
Dados de destaque do Censo 2022
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