ARTES
Inspirada na obra de Conceição Evaristo, a 36ª edição é a mais longa em sua história e vai até 11 de janeiro
Adriana Moraes
10/09/2025 - quarta às 18h00
A mostra, que abriu ao púbico no último dia 6, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, do Parque Ibirapuera, na capital paulista, reúne 125 artistas e coletivos. O evento é gratuito. Sob o título “Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática”, extraído de versos de um poema de Conceição Evaristo, a Bienal de Artes propõe repensar a humanidade.
A curadoria geral é de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, com co-curadoria de Alya Sebti, Anna Roberta Goetz, Thiago de Paula Souza, Keyna Eleison e da consultora de comunicação e estratégia Henriette Gallus.
Segundo a presidenta da Fundação Bienal de São Paulo, Andrea Pinheiro, a ideia de expandi-la para um período de 4 meses, foi para aproveitar o período de férias escolares e estimular para que mais pessoas possam visitar o evento. Nas últimas edições, a Bienal recebeu mais de 700 mil visitantes, ocupando o lugar como maior evento de arte contemporânea do Hemisfério Sul.
Uma das principais discussões da Bienal de 2025 é sobre deslocamentos e fluxos migratórios. A equipe conceitual inspirou-se nos fluxos migratórios de aves para selecionar os artistas participantes. A exposição explora, linguagens performances, vídeo, pintura, som, instalação, escultura, escrita e experimentações coletivas e musicais. Além disso, a Bienal também propõe debates.
E um outro destaque é um projeto chamado de “Aparições”. Trata-se de uma iniciativa inédita, que utiliza tecnologia de realidade aumentada. Foi desenvolvida e parceria com a plataforma WAVA.
Os participantes podem baixar um aplicativo para utilizar os recursos de realidade aumentada no Parque Ibirapuera, e em locais específicos ao redor do mundo, escolhidos pelos próprios participantes desta edição, como as margens do Rio Congo, a fronteira entre México e Estados Unidos, parques urbanos de São Paulo ou cidades na África e na Ásia.
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