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ECONOMIA

Bares e restaurantes abrem 33 mil vagas formais no 1º semestre de 2025

Segundo o Caged, 51,2% das vagas com carteira assinada criadas no setor de alimentação fora do lar foram de jovens entre 18 e 24 anos

Da Redação

07/08/2025 - quinta às 14h22

O setor de alimentação fora do lar encerrou o primeiro semestre de 2025 com saldo positivo de 33.556 empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (4). O desempenho acompanha o ritmo de crescimento do setor de serviços, que foi o maior gerador de postos de trabalho no período, com 643.021 novas vagas.


Os dados referentes às novas vagas formais no setor em 2025 também chamam a atenção para a faixa etária dos contratados: metade da mão de obra (51,2%) dos novos empregados no setor neste ano tem entre 18 e 24 anos, reforçando o papel dos bares e restaurantes como porta de entrada para o primeiro emprego.


Um levantamento realizado pela Abrasel em 2023 indicou que 93% dos empresários do setor empregam pessoas sem experiência e 74% das empresas têm políticas de ascensão profissional.


"Os bares e restaurantes são protagonistas na formação da nova geração de trabalhadores. O nosso setor mostra que é possível crescer com responsabilidade e inclusão, contratando jovens, muitas vezes sem experiência e apostando na qualificação dentro da própria empresa", afirma Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.


O alto número de informais no setor é uma das preocupações da Abrasel. Segundo estudo realizado pela entidade, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a taxa de informalidade nos bares e restaurantes é de 41%. Uma das soluções é o fortalecimento do trabalho intermitente, que pode ajudar a reduzir esse número; além disso, a Abrasel defende que a desoneração da folha de pagamento pode ter forte impacto na redução dessa taxa.


"A desoneração da folha é uma política fundamental para manter e ampliar os empregos formais no setor de alimentação fora do lar. Com uma carga tributária menor sobre a contratação, os empresários ganham fôlego para regularizar vínculos, investir em qualificação e abrir novas vagas, especialmente para jovens em busca do primeiro emprego", finaliza.

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