Quarta, 24 de Abril de 2024

DólarR$ 5,15

EuroR$ 5,50

Santos

25ºC

GRAÇA CONSTITUCIONAL

AGU defende legalidade de decreto que indultou deputado

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão

Agência Brasil

10/05/2022 - terça às 15h51

Condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão, Daniel Silveira recebeu, um dia depois, indulto por meio de decreto presidencial, que teve parecer favorável da AGU - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou hoje, dia 10, ao Supremo Tribunal Federal (STF) manifestação favorável ao decreto do presidente Jair Bolsonaro que concedeu graça constitucional à pena do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). Para a AGU, o decreto foi feito dentro das prerrogativas constitucionais do presidente da República.

"Diante do exposto, tendo em vista que o decreto presidencial de 21 de abril de 2022 observou todos os parâmetros que lhe foram impostos pelo poder constituinte originário, não tratando de crimes vedados pela Constituição, entende-se que tal ato não padece de inconstitucionalidade, não havendo qualquer violação a direito fundamental", diz o parecer.

O decreto foi editado um dia após o deputado ter sido condenado pelo Supremo a oito anos e nove meses de prisão pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes e coação no curso do processo.

Com a condenação, Silveira também foi apenado com a perda do mandato e a suspensão dos direitos políticos após o fim dos recursos, penas que podem tornar o parlamentar inelegível temporariamente. O deputado também deverá pagar cerca de R$ 200 mil de multa pela condenação.

Apesar da condenação, as penas não estão sendo cumpridas porque ainda cabe recurso.

A manifestação da AGU foi enviada ao STF para instruir ações de inconstitucionalidade movidas por partidos contra o decreto.

Deixe a sua opinião

Leia Mais

ver todos

POLÍTICA

Deputado do PT completa lista tríplice para relatar cassação de Brazão

JUSTIÇA

Google não permitirá anúncios de políticos nas eleições de outubro

JUSTIÇA

Moraes conclui que não há provas que Bolsonaro pediria asilo à Hungria

2
Entre em nosso grupo