Assim como no ano passado, nas intenções de compra prevalecem presentes de uso pessoal e de menor valor, pagos à vista, o que é típico para a data, ao contrário do Dia das Mães, que também inclui produtos para o lar, como móveis e eletrodomésticos.
A intenção de compra de roupas e calçado (30,7%) diminuiu em relação a 2024, ficando ainda mais abaixo do registrado no período pré-pandemia (60/70%).
Presentes de uso pessoal na área de beleza, além de joias e bijuterias, continuam sendo lembrados para os namorados, somando cerca de 61,3% das preferências. Chocolates e bombons, que aparecem isoladamente com 21,3% das intenções, seguem figurando na lista de presentes mesmo após a Páscoa.
Por outro lado, continuam aparecendo itens que não eram mencionados antes da pandemia, tais como cestas de café da manhã e delivery de refeições.
Em síntese, as intenções de compra no Dia dos Namorados não mostraram diferenças muito significativas em relação ao ano passado.
Para o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP (IEGV/ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa, a maioria dos que manifestaram intenção de adquirir presentes para a data está disposta a gastar mais e prefere realizar as compras em grandes redes do varejo e de forma presencial.
"A perspectiva é de um leve aumento das vendas para a data em relação ao ano passado. Apesar dos aumentos de renda, do emprego e das medidas de estímulo ao consumo realizadas pelo Governo, que tenderiam a impulsionar positivamente as vendas, poderão se contrapor a elevada inflação de produtos básicos e o alto grau de endividamento das famílias. Nesse sentido, ao menos parte do aumento do ticket médio de compra provavelmente está associada ao aumento dos preços", conclui Ruiz de Gamboa.
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