ECONOMIA
Resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) amplia a capacidade do sistema elétrico brasileiro e destina parte da produção adicional à Bolívia, cumprindo acordo internacional.
Da Redação
02/10/2025 - quinta às 19h00
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, nesta quarta-feira (1º), uma resolução que define como será repartida a produção extra de energia da usina. - Divulgação
Você já imaginou como a cooperação entre países pode trazer mais energia para nossas casas e mais segurança para o Brasil? Foi exatamente isso que aconteceu com a Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, nesta quarta-feira (1º), uma resolução que define como será repartida a produção extra de energia da usina.
Essa decisão é resultado de um acordo assinado em 2024 entre Brasil e Bolívia, que autorizou a elevação do nível do reservatório para 90 metros. Na prática, isso significa mais energia gerada, mais segurança no fornecimento e mais investimentos para o setor elétrico brasileiro.
Inicialmente, a usina vai acrescentar mais de 120 megawatts médios ao sistema. E quando atingir a nova cota de forma constante, esse número vai quase dobrar, chegando a mais de 230 megawatts médios energia suficiente para reforçar os sistemas do Norte do país e dar mais estabilidade em momentos de seca.
Pelo acordo, um terço dessa energia adicional vai para a Bolívia, fortalecendo o intercâmbio energético entre os dois países. Os dois terços restantes ficam para o Brasil, ampliando a capacidade do nosso Sistema Interligado Nacional. Com isso, além de fortalecer o setor elétrico, o Brasil também amplia a arrecadação com a compensação financeira pelo uso dos recursos hídricos, garantindo mais retorno para estados e municípios.
Janary Damacena.
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